out
07
Internet, e depois?
7-10-2003
- Tive que ler o último livro do Wolton para o doutorado, Internet, e depois?. É um bom livro, didático, claro e bem organizado. Entretanto, é polêmico. Enquanto eu lia, lembrava de todas as interrogações e disconrdâncias que tive quando fiz um seminário com ele em 2001. Para começar, ele parece argumentar o tempo todo contra a ideologia dos tecnófilos e tecnófobos, mas enquanto critica, deixa transparecer a falta de conhecimento empírico. Diz que Internet não é mídia, mas adota um conceito deveras estranho para mídia. Fala na indefinição do público da Internet, em oposição à televisão e ao rádio. Mas esquece de mencionar a cibercultura e toda a estrutura cultural que se estrutura no espaço público da Rede.
O livro mais famoso do Wolton é O Elogio do Grande Público, em que ele fala sistematicamente bem da televisão, como o supra-sumo do veículo democrático. Neste livro, ainda se sente muitos dos tentáculos de alguém que quer defender a televisão enquanto democrática a todo o custo. Embora não faça, para mim, muito sentido esta discussão.
É interessante e vale a leitura. Se não para compreender melhor a crítica do pensamento que o Wolton faz e sua interpretação dos fenômenos do ciberespaço, ao menos para fazer emergir as idéias contrárias.
Para esta próxima semana, deverei terminar A Genealogia da Moral, de Nietzsche. Aguardem comentários.
O livro mais famoso do Wolton é O Elogio do Grande Público, em que ele fala sistematicamente bem da televisão, como o supra-sumo do veículo democrático. Neste livro, ainda se sente muitos dos tentáculos de alguém que quer defender a televisão enquanto democrática a todo o custo. Embora não faça, para mim, muito sentido esta discussão.
É interessante e vale a leitura. Se não para compreender melhor a crítica do pensamento que o Wolton faz e sua interpretação dos fenômenos do ciberespaço, ao menos para fazer emergir as idéias contrárias.
Para esta próxima semana, deverei terminar A Genealogia da Moral, de Nietzsche. Aguardem comentários.