nov
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Overdose Baudrillard
27-11-2003

Há alguns anos, quando comecei as primeiras leituras do Baudrillard, eu achava ele um velho caquético que via o mundo atraves do vidro de sua janela, sentado numa cadeira de balanço. Com o passar do tempo e a melhor compreensão das idéias dele, começo a respeitar o Baudrillard. Ao invés de um velho caquético, já estou achando que ele é um cara lúcido e perspicaz. Ao invés de um chato pessimista, já estou achando que ele é um niilista irônico. Realmente concordo com muitas coisas que ele diz, apesar o humor ferino, e sou obrigada a reconhecer que minha admiração pelo "inspirador" de Matrix só cresce. ;)
Sobre o virtual: Do meu ponto de vista, como já disse, fazer acontecer um mundo real é já produzí-lo, e o real jamais foi outra coisa senão uma forma de simulação. Podemos, certamente, pretender que exista um efeito de real, um efeito de verdade, mas o real, em si, não existe.